A comunidade possui uma relação íntima com o território que ocupa e muitos desenvolvem a pesca, a agricultura familiar, a coleta e o artesanato, itens de subsistência e também comercializados nas feiras livres. Dada a dificuldade atual em obter renda destas atividades, prejudicadas por poluição industrial, agrícola e urbana no rio Gramame, muitas pessoas necessitam trabalhar fora da comunidade.
Mituaçu, assim como outros quilombos do Brasil (mais de 3 mil), conheceram, ao longo de suas trajetórias, práticas agrícolas sustentáveis, importantes conhecimentos sobre a terra, sobre o plantio, sobre sementes, com riqueza de conhecimentos construídos na prática.
O reconhecimento étnico junto a comunidades quilombolas, feito pelo estado brasileiro, tem como marco a Constituição de 1988, a qual introduziu no campo jurídico o acesso a direitos básicos e específicos para grupos antes não contemplados. Mituaçu é autorreconhecida como quilombola desde 2005.